Partiu viajar! Mas e o pet?

Quando um casal resolve ter um filho, uma das primeiras coisas que entra em seu planejamento é a questão das viagens, fazendo-os ou adiar tais passeios por entenderem a necessidade da criança pequena de ficar segura dentro de casa até uma idade ideal para se aventurar viajando, ou pensarem com quem a criança pode ficar durante esse tempo.

E se entre nós humanos, nós pensamos assim, porque não aplicar a mesma lógica para os pets?

Levar junto ou deixar aos cuidados de terceiros?

A opção de levar os pets conosco para viajar precisa ser feita com cautela, levando em conta tanto as necessidades dos pets que podem não ser atendidas, quanto a própria burocracia de se levar pets em trens, ônibus e aviões como, por exemplo, as regras que dizem que a partir dos 6 meses, cães e gatos com até 10 kg (incluindo a caixa de transporte) podem viajar junto com você na cabine de passageiros, enquanto pets maiores devem viajar em um compartimento de carga especial para eles. Além disso, como lidar com os pets em pousadas e passeios turísticos? Será que esses estabelecimentos permitem pets? Qual o nível de estresse que podem ser submetidos à tamanha alteração de rotina?

Todas essas questões levam à seguinte conclusão: se é muito complicado levá-los, então melhor que fiquem aos cuidados de algum lugar ou de alguém. Entramos agora na dúvida sobre cuidadores especializados e hotéis para pets.

Quais os tipos de hotéis para pets?

Entre os tipos de hotéis, existem os tipos:

  • Convívio coletivo: possuem grandes espaços com brinquedos e atividades para a interação de diversos animais;
  • Baias individuais com recreação coletiva:  acomodam os pets individualmente em baias separadas, mas com horários de recreação;
  • Baias individuais sem recreação coletiva: apenas acomodam os pets em baias individuais;
  • Hospedagens familiares: profissionais treinados para receber seu pet na casa deles durante o período combinado.

Como escolher a estadia ideal?

O custo da estadia de um animal pode variar de R$60,00 até R$150,00 (ou mais) por diária, dependendo do serviço ofertado. Locais que promovem atividades de terapia, enriquecimento ambiental e alimentar costumam ser os mais caros. Portanto, ter atenção à qualidade do serviço oferecido, assim como às necessidades particulares de cada pet é fundamental no momento da escolha da estadia ideal. Considerar indicações de pessoas conhecidas e checar as avaliações na internet é igualmente importante.

Muitos desses lugares permitem marcação de visita prévia para conferir o espaço, podendo assim ser verificado pessoalmente se é tudo limpo e adequado, se tem rota de fuga, se os funcionários são amáveis e se os atuais hóspedes parecem estar bem cuidados e felizes.

Outro fator importante é que o hotel tenha um veterinário responsável, que mantenha funcionários 24 horas por dia ou câmeras de acesso para garantir a segurança e o bem-estar dos animais.

Já para felinos, como são seres mais independentes e metódicos, costumam se adaptar melhor à opção de estadia em hospedagens familiares, sendo cuidados por menos pessoas e sem muito contato com outros animais.

https://www.folhape.com.br/colunistas/folha-pet/vai-viajar-e-nao-pode-levar-o-pet-confira-uma-lista-de-hospedagem-para-animais-na-rmr/34623/

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