A decisão de adestrar ou não o seu cãozinho é uma dúvida muito comum entre donos de pets, especialmente aqueles que nunca tiveram um animal de estimação antes. Entre as principais impressões costumam estar o medo do processo ser cruel, ou modificar demais a personalidade única do pet.
Qual a função do adestramento?
Antes de tomar uma decisão, é importante entender o que é o adestramento e quais são os benefícios e desvantagens desse processo. Adestrar um cão significa treiná-lo para seguir comandos específicos, como “senta”, “fica”, “deita” e “vem”. Além disso, também pode incluir treinamentos mais avançados, como ensinar o pet a fazer truques, a andar sem coleira, a se comportar bem em situações sociais e até mesmo executar trabalhos, como a segurança de um território, pastoreio etc.
Principais vantagens do adestramento
Um dos principais benefícios do adestramento está no aumento do grau da relação de confiança e respeito entre o dono e o pet. Quando o cão entende que precisa seguir os comandos do dono, ele percebe que o dono é o como o líder da matilha e que precisa respeitá-lo. Isso cria uma dinâmica saudável e evita comportamentos problemáticos, como latidos excessivos, destruição de objetos e agressividade desmedida.
Além disso, o adestramento também é importante para a segurança do próprio cãozinho. Quando um pet sabe os comandos básicos, como “vem” e “fica”, ele pode evitar acidentes em situações perigosas, como quando ele se aproxima de um carro ou quando vê algo que o assusta. Além disso, o adestramento também pode ajudar a evitar que o pet fuja ou se perca em lugares desconhecidos.
Alguns tutores podem pensar que o adestramento é cruel ou desnecessário. Eles acreditam que o cão deve ser livre para ser ele mesmo e que o adestramento pode ser estressante ou até mesmo doloroso para o animal. Mas a verdade é que o adestramento é feito com base no reforço positivo, ou seja, recompensando o cão sempre que ele segue um comando corretamente.
Um exemplo prático de treinamento com reforço positivo é o ensino do comando “senta”. Primeiramente, o dono deve escolher um petisco ou brinquedo que seja muito atrativo para o cãozinho, como um pedaço de frango ou uma bolinha. Em seguida, ele deve segurar o petisco na frente do cão e, ao mesmo tempo, dizer “senta”. Quando o cãozinho se sentar, o dono deve recompensá-lo imediatamente com o petisco ou brinquedo, elogiando-o com palavras de carinho e entusiasmo. Esse processo deve ser repetido várias vezes, até que o cãozinho comece a associar o comando “senta” com a recompensa. Depois, o dono pode começar a pedir o comando sem segurar o petisco na frente do cão, esperando que ele sente sozinho. Quando o cãozinho se sentar corretamente, o dono deve recompensá-lo imediatamente com o petisco ou brinquedo, para reforçar o comportamento.
Com o tempo, o cãozinho vai aprender a associar o comando “senta” com a recompensa e vai começar a sentar sempre que ouvir o comando. Esse é um exemplo simples de treinamento com reforço positivo, que pode ser aplicado a vários outros comandos, como “fica”, “deita” e “vem”.
Quais os cuidados que o tutor deve ter?
É importante salientar que o adestramento deve ser feito por um profissional qualificado, que saiba como lidar com cada cão de forma individual. Cada animal tem sua própria personalidade e necessidades, e um bom adestrador sabe como adaptar o treinamento para cada pet. Além disso, o adestrador também pode ensinar o dono a continuar o treinamento em casa, o que ajuda a fortalecer ainda mais a relação entre o dono e o pet.
É importante ressaltar que o adestramento não é uma garantia de que o seu cãozinho se comportará sempre da forma estabelecida durante o treinamento. Mas, com o adestramento, é mais fácil alcançar um ponto de equilíbrio de comportamento que leve a uma convivência mais harmoniosa e feliz entre os tutores e os seus pets.
Fontes
https://caocidadao.com.br/mitos-e-verdades-sobre-adestramento/
